quinta-feira, 30 de julho de 2009

Vingança

Eu perdoo o teu erro, sigo a minha vida e quero que sigas a tua. O meu perdão, entretanto, não acarreta esquecimento: a ferida já não sangra, mas mantém-se em carne viva. Mas eu te olho nos olhos, eu não perco o sono, porque sei bem que no teu peito carregas um corte ainda mais profundo chamado arrependimento.

3 comentários:

  1. Lívia, este texto está muito bom. Trabalhas bem com a contradição e com a economia de palavras; ou seja; muito me agrada aqueles textos que dizem muito aludindo muito. Poderia, penso, eu, ficar ainda melhor se os referentes pessoais mais óbvios fossem retirados já que em português o verbo ou o nome (este nem sempre)remontam o leitor, necessariamente, à pessoa do discurso; o que não é o caso da língua inglesa, por exemplo. Parabéns! Sinto orgulho de te ter como sobrinha, estás te tornando sharper than expected! Congratulations once again.

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  2. E.T. Trabalhas bem com a contradição e com a economia de palavras; ou seja; muito me agradam aqueles textos que usam poucas palavras - aparentemente dizendo pouco - mas aludindo a muito. Poderia - penso eu - ficar ainda melhor se ... blá, blá, blá ... sorry I got carried away. Fiquei surpresa, posso recomendar para leitura a meus amigos?
    Com carinho,
    Kitty

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  3. Muito obrigada pelos elogios! Claro que pode recomendar, ficaria muito contente. Sobre referentes pessoais, even though it'd be much better without them, não sinto que conseguiria escrever bem em inglês (not yet).

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